domingo, 13 de maio de 2007
Rede Hoteleira de Pelotas comemora o sucesso do Celacom 2007
quinta-feira, 10 de maio de 2007
“Ressaca” deixada pelo Celacom
Celacom para sempre
Com um trabalho voltado para bem atender os anseios da comunidade e de alunos da Universidade, a emissora contemplou o Celacom com uma cobertura ao vivo. A emissora da UCPel transmitiu na íntegra todas as palestras realizadas nas três noites de congresso. Uma grande oportunidade para os assinantes da TV Universitária que puderam acompanhar o congresso que marcou a história da Universidade Católica de Pelotas.
quarta-feira, 9 de maio de 2007
"Papa da comunicação" projeta futuro da mídia
Último dia de Celacom na UCPel
Publicidade versus ciência. Este foi o tema da palestra de abertura no último dia do Celacom. A professora da Universidade Metodista, Elizabeth Gonçalves falou sobre as análises elaboradas dentro dos ensinamentos de Eliseo Verón.
A professora apresentou o estudo dos conteúdos publicitários da revista científica Scentific American e explicou como devem ser feitas as campanhas dentro de um veículo de comunicação deste segmento.
Ela ressaltou que as campanhas publicitárias não devem ser misturadas ao conteúdo das matérias. “O leitor não quer ser interrompido enquanto lê um artigo”, enfatizou. Por esse motivo os anúncios da Scentific Americamn estão colocados sempre nas primeiras páginas.
No entanto, o fazer publicitário da revista busca primeiro detectar o tipo de leitor antes de vender um anúncio. Das 98 páginas da publicação, 10% são destinadas à publicidade. Além disso, os anunciantes geralmente têm ligação ou afinidade com o meio científico.
Dentro desse tipo de publicação, a imagem tem a função de ilustrar, ou desfazer ambigüidade e não a intenção de informar. A revista procura sempre sugerir que o leitor faça sua interpretação ao invés de interpelar ou impor opinião.
“Os ensinamentos do Argentino Eliseo Verón, são de grande importância e dão aos receptores qualidade nas mensagens recebidas,” concluiu.
Texto: Luiz Otávio Soares
Verón é unanimidade no Celacom 2007
Confira o vídeo da homenagem para Verón: http://www.youtube.com/watch?v=PVOWtp6uzpE
Texto: Daniel Trzeciak
Diretor da ECOS analisa sucesso do Celacom
“Ocorreu tudo da melhor maneira. Estamos realmente muito satisfeitos e felizes com o sucesso do evento”, destacou Jairo. Ao longo dos três dias, o diretor da escola, um dos principais responsáveis pela realização do congresso, já havia feito referência à significativa participação dos presentes, o que fez enriquecer ainda mais o colóquio internacional.
As presenças massivas dos participantes, aliadas à boa vontade e a disponibilidade dos congressistas merecem um registro especial, que tanto durante o dia, quanto no período da noite deram à resposta esperada pela organização. “Sabemos das dificuldades enfrentadas por todos, mais consideramos realmente como surpreendente a atuação dos participantes, desde o período de inscrições até o término do Celacom”, disse o diretor.
Auditório cheio, presença até o final de cada palestra e a boa participação nas atividades complementares como os questionamentos, também foram lembrados por Jairo. Ele disse estar muito orgulhoso da Universidade e de todos que fazem parte dela, e mostrou todo o desejo de poder promover novos eventos dessa grandiosidade na UCPel. “Conseguimos mostrar para todos nosso potencial e capacidade. Tomara que novas oportunidades nos sejam dadas”, finalizou.
Suor que não tem preço
Para ela, trabalhar na organização lhe abriu portas e contatos com os participantes e ministrantes. Alessa destacou a integração da equipe que mesmo com algumas incompatibilidades, eram interessados e companheiros.
Clima “quente” com frio
Na última manhã do XI Colóquio Internacional sobre a Escola Latino Americana de Comunicação – no auditório do Campus I na Universidade Católica de Pelotas – as temperaturas amenizaram-se. Os termômetros marcavam menos de 10º graus antes das 9h, no momento do deslocamento de muitos alunos para o local do congresso. Entretanto, à qualidade dos palestrantes que abordaram Tipologias na Internet, acabou esquentando os alunos e espantando as baixas temperaturas.
Nesta quarta-feira pela manhã – com a supervisão da professora Raquel Recuero – ministraram palestras os seguintes professores: Vinícius Andrade Pereira (ESPM/SP/RJ – UERJ – RJ), Alex Primo (UFRGS – Porto Alegre – RS) e Elias Machado (UFSC- Florianópolis – SC), sob intenso frio. Tanto que, Pereira, já sentia os reflexos e entre uma fala e outra, tossia.
A previsão do tempo para o Rio Grande do Sul apontava hoje cedo, um avanço pelo Sul de uma massa de ar seco, garantindo sol e céu azul, mas com muito frio. Quem teve de se agasalhar muito foram os moradores da Serra gaúcha, aonde a temperatura chegou a zero grau.
Entre um cafezinho e outro e com o tradicional chimarrão para aquecer o peito, com muitas roupas, os alunos não deixaram de prestigiar o terceiro dia do Colóquio. “As palestras nos esquentam e amenizam este frio”, dizia a estudante de jornalismo da UCPEL, Carolina Kabke.
Entretanto, alguns chegaram durante as palestras ou não compareceram no turno devido a ter que sair do aconchego do lar e “duelar” com o frio. “Foi complicado sair de casa, mas ter visto palestras tão interessantes, valeram a pena”, destacou a publicitária e estudante de jornalismo, Sabrina Louzada.
A previsão para à tarde é de aumento pequeno das temperaturas, e para noite com a temperatura diminuída. Portanto, é importante se “entrouxar” e não perder o último dia do CELACOM 2007.
Elias defende a importância da Universidade
Já no campo do ciberespaço mais especificamente em redes, o pesquisador caracterizou-as como simétricas e assimétricas alem de poderem não ser democráticas, “não devemos nos associar apenas como usuários e simples espectadores”, disse o palestrante em alusão aos setores da sociedade que não se integram a esta nova realidade, diferentemente das universidades que servem de laboratórios de pesquisa e que instiga o aparecimento de novas tecnologias. O capitalismo que esta em todos os segmentos, sendo todas as praticas sendo formadas em mercantilistas.
O jornalista Elias Machado finalizando sua explanação deixou um alerta aos estudantes e profissionais que ocupavam as cadeiras do auditório Jandir Zanotelli “enquanto a Universidade fizer pesquisa ela será insubstituível”.
Mais informações: http://www.facom.ufba.br
Foto: Felipe Machado
Primo: o “lixo” digital
“Trash não necessariamente é lixo”. Assim, iniciou as considerações do professor Alex Primo (foto), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) de Porto Alegre - sob a coordenação da professora Raquel Recuero – do curso de Comunicação Social da UCPEL - na segunda palestra da manhã do terceiro dia do CELACOM. Primo esclareceu que Trash, pode não ser o “lixo” literalmente como significa. Contudo, viu problemas nos meios de massa, entendeu a necessidade da presença de coletividade na web, expôs “confrontos” e comparações; com um breve relato sobre os blogs e flogs.
Antes de começar a ministrar a segunda palestra da manhã desta quarta-feira do CELACOM, Alex Primo sorridente degustava um café juntamente com o coordenador do evento, professor Antônio Heberlê e com o diretor da Escola de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas, Jairo Sanguiné. Inicialmente, elogiou o trabalho demonstrado pelo seu antecessor, Vinícius Andrade, e reforçou os filmes Trash – abordado anteriormente -.
“O lixo é moderno, o digital é Trash e pós-moderno”, disse o professor. É inegável a presença deste chamado “lixo” na mídia. Isto se liga com a captação de imagens ruins, reprodução (cópia ou xérox), distribuição mal feita, linguagem e conteúdo imoral.
Ele colocou em dúvida a qualidade da mídia em geral. Algumas pessoas dizem que por ter poucos recursos “não presta”, e os grandes meios com muitos recursos engajam-se às vezes nestes padrões. Neste caso, Primo enfocou imagens de apresentadores de programas tais como: Gugu, Ratinho, Datena e Raul Gil. Talvez, o melhor caminho segundo o professor seria de “buscar um denominador comum para os anunciantes”. O fato de o público ganhar ou não, passa a ser uma crítica moderna.
Em um novo momento, reiterou sobre a moral e ética da estética – sendo experimentações coletivas -. Tem-se uma ética sem obrigação de sanção, e o importante são as reuniões no sentido de “vibrar em comum”. Conclui, aqui, que está ética é um fator de socialização.
Conforme Primo, há três níveis midiáticos. A mídia de massa – envolve as relações com intercâmbios -, mídia de Nicho – revistas segmentadas, TVs por assinatura que buscam públicos “especializados” – e Micromídia – com rádios livres, informações telefônicas, entre outras questões -.
Foi evidenciada a situação de desvantagem técnica, econômica e limitações com o público no caso da Micromídia, enquanto que de outro lado, ocorrem “confrontos” entre TV e TV Pirata, Rádio e Rádio Livre e Jornas versus Fanzines. “Para compreender a sociedade precisamos compreender a Micromídia Digital”, disse.
“Digital Trash é um Gênero da Micromídia digital” como um cimento social, adiante, relembrou. O Digital Trash conceituou como grotesco, irônico, presença de prazer e de banalidade.
Por todos estes aspectos, “pincelou” sobre a indústria cultural – denominou de “web horror” - que age de acordo com celebridades e deu um pequeno enfoque em blogs e flogs. Estes, não possuindo o interesse na massa, e sim no grupo reduzido ou simplesmente grupo ao redor do blogueiro ou flogueiro.
Encerrou sua palestra traçando um novo paralelo entre os meios de comunicação de Massa e a Micromídia Digital. Após 40 minutos e 54 segundos, se despediu e agradeceu o público.
Mais informações em: www.ufrgs.br/limc
Vinícius Andrade contagia o público com a palestra cultura digital trash
No último dia de cobertura do CELACOM, organizado pela Escola de Comunicação Social, na manhã fria de quarta-feira em Pelotas, no auditório do Campus I da Universidade Católica de Pelotas, teve a participação do professor Vinícius Andrade Pereira da (ESPM/SP/RJ-UERJ-RJ), contagiando o público com trechos de um vídeo ilustrativo, mostrando as evoluções da cultura digital trash. Abrindo um espaço para reflexão das linguagens, comportamentos e desafios para o campo da comunicação na era da internet. Levando em consideração o contéudo, colaboração e a conexão a todo tempo sobre tudo que acontece ao nosso redor em todo o mundo.
Foto: Felipe Machado
terça-feira, 8 de maio de 2007
"Paulo Freire choraria se estivesse aqui"
Foram mais de duas horas de palestras sobre as idéias pioneiras de Luiz Beltrão e Paulo Freire. A análise de seus conceitos ficaram a cargo dos jornalistas Antônio Hohlfeldt, Valério Brittos e Ana Carolina Temer. Para o professor José Marques de Melo, que acompanhou de perto as exposições, ficou nítido que o tema era muito distante dos alunos. " Lamento as poucas perguntas. Acho que a faixa etária dos participantes não colaborou para bons questionamentos sobre Freire e Beltrão, mas espero que a presença de Eliseo Verón possa prevalecer amanhã," declarou o professor, que aposta no pesquisador argentino, Eliseo Verón, para fechar o Celacom 2007 com "chave de ouro."
Noite para falar de Paulo Freite e Luiz Beltrão
Saiba mais da vida de Paulo Freire. Acesse o site: http://www.paulofreire.org/
Texto: Daniel Trzeciak
Fotos: Giácomo Bertinetti
Consolidação do telejornalismo foi tema da segunda noite do Celacom
“O primeiro telejornal foi apresentado logo após a inauguração da TV”, lembrou para a platéia de aproximadamente 300 participantes.
Com a popularização do telejornalismo, a TV deixou de ser somente entretenimento, passando também a informar as diversas camadas da sociedade e pautando as conversas cotidianas.
No entanto, a programação de televisão tem um planejamento complexo. “Fazer um telejornal tem um preço muito alto, o que exige estratégias na programação”, disse. Entre elas está a inserção dos telejornais entre as novelas, o que atrai audiência e vende publicidade.
Como características do jornalismo televisivo exemplificou a capacidade de misturar entretenimento e informação, o que o torna popular. “Uma emissora sem telejornalismo não tem credibilidade junto aos anunciantes. Este é um espaço onde as pessoas querem se ver representadas”, declarou.
Texto: Luis Otávio Soares
Foto: Divulgação
Estrutura do local é destaque no Celacom 2007
Com intuito de dar um padrão de qualidade de acordo com o alto nível do congresso, a equipe de organização do evento não mediu esforços para que tudo pudesse acontecer da melhor maneira possível. “Nossa preocupação era grande em bem atender a tudo e a todos. O esforço de cada um que trabalhou para que isso acontecesse, está sendo muito bem recompensado”, destacou o coordenador do Celacom, Antônio Heberlê.
Além de todos os aspectos básicos que tornam-se indispensáveis para a garantia de êxito em um evento, uma atenção especial foi dada no sentido de facilitar a participação dos espectadores do Celacom. Já no primeiro dia de congresso, pode-se observar uma preocupação muito grande com o acesso dos participantes no local. A disponibilidade de ferramentas capaz de possibilitar um complemento do estudo abordado nos temas, também chamou a atenção. Uma diversidade de livros dos mais variados ramos da comunicação foram expostos, proporcionando aos participantes mais interesse e um maior aprendizado. O comerciante Jorge Menezes da livraria paulista, Ynai Livros, entende que eventos como esses são de extrema importância para sua livraria. “Não chegamos a ter uma maior margem de lucro, pois vendemos muito para alunos, o que faz com que vendamos com um preço mais acessível. Porém um evento com esse da uma visibilidade muito boa para a empresa”.
A entrada do auditório oferece também aos participantes, uma “mini” praça de alimentação.No local os participantes tem a oportunidade de ter um contato mais próximo com os comunicadores antes e depois da realização das palestras. O coordenador geral do Celacom, José Marques de Melo mostrou-se e satisfeito com toda a estrutura montada para bem atender o colóquio, e feliz pelo sucesso na primeira edição fora do estado de São Paulo.
Foto: Daniel Trzeciak
Coffee Break
Ah! O segundo dia do CELACOM já deixa o corpo um pouco mais cansado. Claro que o nível do evento faz com que o ânimo seja reforçado. Mas, para agüentar mais um dia cheio de novidades, nada melhor do que um bom cafezinho.
No saguão de entrada uma parada certa para o café. Essa é uma boa maneira de recuperar a energia. Mesmo um pouco fora do ambiente de discussão, o assunto é o mesmo do auditório central. Através das “rodas de cafezinho” , os alunos e os professores aproveitam para debater os temas das exposições. Certamente de uma maneira mais informal.
Com as baixas temperaturas registradas nestes dias de CELACOM, o café também é uma alternativa. Quem ainda não provou, amanhã no último dia ele estará lá.
É uma boa pedida. Não é?
Texto e Foto: Giácomo Bertinetti
Uma segunda ordem na Midiatização
Segundo Brittos, a primeira ordem midiática é unilateral. “Mesmo quando o espectador participa do processo, ele está sendo direcionado através da posição do meio”, enfatizou o professor. Para que a comunicação seja efetivamente multilateral, seria necessário uma reformulação para uma midiatização mais ampla.
Em sua exposição no XI CELACOM, Brittos mostrou que uma nova maneira de abordar o processo midiático é possível. Para isso, ele citou a teoria de Paulo Freire. Nessa teoria, todos fazem parte do processo. Ou seja, o receptor aprende e ensina (colabora) de maneira efetiva com o meio.
O professor Dr. Valério Brittos é doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea e pesquisador da área de TV Digital no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unisinos. A seguir, uma entrevista com o professor sobre sua produção bibliográfica Rede Globo: 40 anos de poder e hegemonia:
http://www.unisinos.br/ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=5473
Texto: Giacomo Bertinetti
Celacom continua debatendo gêneros na televisão
Professora discute Hipervisibilização dentro da televisão
A semioticista, como ela mesma se julga, tratou mais a televisão como espaço de vendas, ou seja, “a TV tem como objetivo a venda de produtos”, disse a ministrante.
Há um “mundo paralelo” que a televisão tem, criando regras próprias assumindo um compromisso de exibição de tudo. "Ela tem classificações de idade, sexo e específicos, portanto seus produtos são híbridos", reintera Elizabeth.
Najara mostra o que enxergamos, mas não conseguimos ver
A professora levanta a questão do porque ver/ler o texto audiovisual, levando em consideração que há mais televisores nos lares brasileiros do que refrigeradores.
Najara trabalha com gêneros de Mikhail Bakhtin por se adequar mais aos dias atuais, onde as atividades humanas recorrentes estão em andamento em um contexto de cultura, assim sendo marcado pelo fenômeno lingüístico.
Por fim a palestrante fez um contraponto em duas ocasiões que aconteceram no programa MAIS VOCÊ onde a mesma apresentadora reagia de formas diferentes na mesma situação. "Ana Maria Braga chorou quando a modelo estava ao seu lado, mas quando a senhora que tambem e vítima da tragédia, porém velha, gorda e feia estava no programa ela apenas reinvidicou às autoridades", disse Najara.
Foto: Felipe Machado
José Carlos Aronchi abordou gêneros e formas na televisão brasileira
Primeiramente José abordou, "A pauta é associada ao patrocinador", as matérias veiculadas nos meios de comunicação, antes mesmas de serem divulgadas, são analisadas ao ponto de não irem contra aos interesses da emissora e dos anunciantes. O jornalismo tem a função de entreter, informar, educar e propagar. Sendo como objetivo de ponto de partida o entretenimento, "primeiro o jornalista tem a função de entreter, se não irá para a rua o profissional", disse o professor José Carlos Aronchi, da Universidade Fedral de Natal do Rio Grande do Norte.
Os elementos de entretenimento na televisão ficam reféns do cenário, figurinos, cabelos e maquiagem. Além de serem trabalhados para prender o telespectador no telejornal. Também é necessário hoje em dia, com o surgimento das novas tecnologias, a utiização do telepronter pelo âncora de um telejornal, ao qual facilitará para se ter uma melhor qualidade das informações a serem passadas nos meios de comunicação. "São detalhes, que influenciam a aceitação dos telespectadores a um telejornal", declarou Aronchi.
Outro ponto a ser analisado é a programação, relacionada a horários, pesquisa de audiência e estratégia de cada rede. Se observa pela manhã programas infantis e femininos, a tarde programas com o público alvo o feminino. "A horizontabilidade da programação da certo, porque todo o dia os telespectadores assistem a mesma coisa no mesmo horário. Não é viável, se ter a mudança na programação, devido ao Brasil ser um país de baixa renda", afirmou Aronchi. Conforme o professor argumentou, o público não tem opções de lazer. Certos programas são colocados no ar para ditar a fase de experimentação em um certo horário, sendo passado o mesmos programas para diversas regiões. Outro detalhe relevante, as pessoas se acostumam com a mesma seqüência diariamente, novela, novela, telejornal, novela, (minisérie, filme ou futebol).
Ainda a destacar os fatores de definição da programação, alguns aspectos relevantes levados em consideração, audiências de pesquisa, o tipo de estatal ou privada, disponibilidade de recursos econômicos, conjuntos de programas e a imagem da emissora. "É preciso saber se o meio de comunicação irá querer comprar uma briga com o governo, devido a tv ser concessão do mesmo", concluiu José Carlos Aronchi.
Texto: Diones Forlan
Rêgo aborda jornalismo impresso no Brasil
Panorama dos Gêneros jornalísticos no Brasil com foco nos impressos; esta foi à abordagem da professora Ana Regina Barros Rêgo, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) – Teresina – na manhã desta terça-feira. Ela enfocou exatamente a proposição do subtema do segundo dia do CELACOM: Gêneros midiáticos, formatos impressos e audiovisuais. Ana falou sobre o jornalismo atualmente, analisou veículos impressos, criticou a imprensa do país e deixou claro que o problema é a mistura de opinião e informação.
A professora de Teresina inicialmente fez uma divisão na sua palestra em gêneros jornalísticos. São três: Fatores determinantes, Hibridação atual e os novos fatores influentes – divididos em excesso de informações, tempo e marketing -. Rêgo questionou o entretenimento como sendo ou não de interesse público. “O jornalismo são discursos que interagem na esfera pública, que se faz por diversos constrangimentos. Como o papel do mercado, sociedade, cultura etc”, disse, reforçando a questão, mas, relatando da importância de ter interesse para as pessoas as informações. Entende-a como sendo procurado o jornalismo para legitimar outras falas.
Foi feito um pequeno resgate histórico dos jornais de antigamente, com textos corridos e com opiniões. As evoluções tecnológicas e mercadológicas contribuíram para que o jornalismo transmitisse modos de ver o mundo.
Adiante criticou a imprensa nacional, crendo que “tem problemas de várias naturezas”. Características como o Hibridismo na web e no imprenso, também foram focadas. A importância das produções jornalísticas na internet ultrapassa os limites, e o leitor participa do processo de notícias. Estes aspetos foram ressaltados pela professora. Entretanto, “um dos problemas é que a imprensa escrita privilegia artigos curtos”. A influência do marketing é uma explicação.
Atualmente, as coberturas são fáceis, rápidas e divertidas. Os jornais adaptam-se ao áudio visual. “O jornalista tem de se adaptar as regras das instituições para se manter no seu emprego”. Assim, comparou com os impressos, onde há tradução do mundo feito pelas editorias. Contudo, o ideal – no entendimento de Rêgo – “seria termos uma flexibilidade”. O problema é a mistura de opinião e informação que estão se misturando cada vez mais.
Finalizando sua palestra, Ana Regina destacou as Amostragens. Analisou três jornais e revistas. O Estado de São Paulo – “que é 70% informativo e onde se destacam reportagens” -, a Folha de São Paulo – “70% informativa e pautada pelo marketing, com notícias, notas e com a presença grande de jornalismo opinativo” – e, o Jornal Meio Norte (Teresina-PI) – “75% de informação onde os jornalistas são vendedores e não jornalistas” -.
Em relação às revistas foram as seguintes: a revista Bravo – “com 25% de informação, 50% de opinião e resenhas críticas e divididas pelas editorias” -, a Cult – “com 28% de informação e 42% de opinião” – e, a Piauí – aqui Rêgo entende que “não foi possível enquadrar nos quesitos anteriores, mas, tem muitas crônicas, jornalismo opinativo e toda informação vem com argumentação” -.
Texto e Foto: Felipe Machado
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Primeiro dia com auditório lotado no Celacom
Nomes como Manoel Chapparo, Rosa Maria Costa, Ana Maria Fadul e o mexicano Gustavo Leon Duarte, chamaram a atenção dos participantes por tratarem de temas relevantes. A função da televisão, o conflito entre a teoria e a prática nos meios de comunicação e as mudanças nas estruturas das instituições foram os temas abordados pelos comunicadores.
Para o diretor da Escola de Comunicação Social da UCPel, Jairo Sanguiné Jr., o primeiro dia do Congresso mostrou o potencial que a Universidade Católica tem para organizar eventos deste porte. Disse ainda que o Celacom é uma oportunidade única para os estudante terem contato com os autores de livros conhecidos do currículo universitário. " O primeiro dia superou as minhas expectativas, os alunos fizeram a sua parte e compareceram em massa. Tenho certeza que os outros dois dias vão ser ainda melhores," comentou o diretor.
Segundo a organização do Celacom, mais de 400 pessoas passaram pelo auditório da UCPel durante essa segunda-feira. Para a estudante do segundo semestre de jornalismo, Louise Hallal, a melhor palestra foi do jornalista da Universidade Federal da Paraíba, Wellington Pereira, que falou sobre a importância da comunicação nos dias atuais.
Texto e Foto: Daniel Trzeciak
A Magia da Comunicação
Quando o Celacom começou, Diogo Souza Madeira (foto) estava atento. O estudante de Jornalismo da Escola de Comunicação Social (ECOS) da UCPel é surdo. No sexto semestre do curso, os colegas já se habituaram com a presença de um intérprete de libras ao lado de Diogo. A atenção e a crítica do aluno, deixam grandes lições para os demais. "Desde quando o vi em sala de aula, percebi o seu esforço e atenção. Isso é maravilhoso. Refleti sobre isso e passei a me dedicar mais e reclamar menos", destaca Carol, aluna do sexto semestre de Jornalismo da UCPel.
No momento em que Gustavo Adolfo Leon Duarte, expositor mexicano, começou sua palestra, quem teve trabalho dobrado foi Felipe dos Santos. Há cinco anos ele trabalha como intérprete de Libras. Com a explanação do mexicano, Felipe teve que traduzir mentalmente o espanhol para o português e simultaneamente passá-lo para a língua de sinais. Mas isso não é problema para o profissional. A alegria de fazer com que a comunicação não pare é o que importa. "Acho que nem traduzo para o português. Vai do espanhol direto para a língua de sinais. Não percebo isso, é automático", declarou.
Felipe reveza entre uma palestra e outra com Maite Maus da Silva. Segundo ela, o Brasil é o único país que oficializou as Líbras como a segunda língua oficial. No entanto, ambos concordam que a língua de sinais deveria ser mais valorizada por todos. "Você repórter, por exemplo, deveria entrevistá-lo diretamente, e não depender de uma terceira pessoa", analizaram. De fato, além de ser a segunda língua oficial do país, seu estudo deveria ser obrigatório.
O primeiro dia revelou a magia de que na comunicação não há limites. Bom para Diogo, que vai para casa com a certeza de ter aprendido o mesmo que qualquer outro que assistiu ao Celacom nesta segunda-feira.
Na internet você pode aprender mais sobre a língua de sinais, acesse:
Texto e Foto: Giacomo Bertinetti
Aberto oficialmente o Celacom 2007
Celacom inicia com palestra sobre os gêneros comunicacionais.
Exatamente às 14h50min desta segunda-feira, começaram as palestras, colóquios e discussões do 11º Colóquio Internacional sobre a Escola Latina Americana de Comunicação (Celacom). A abertura oficial que seria realizada às 14h foi transferida para as 19h, esperando a presença do diretor da Escola de Comunicação Social, Jairo Sanguiné Jr, José Marques de Melo e Antonio Heberlê, coordenadores do Celacom.
Formatos patenteados, games e reality shows, culto e cópia dos programas estrangeiros foram questões explanadas e explicadas com clareza e propriedade por Ana Maria. A professora afirma que é uma tarefa necessária para a TV brasileira que haja uma reforma nas grades de programação. “Temos muito do gênero de ficção em um curto período de programação”, disse a respeito principalmente da seqüência de telenovelas em horários muito próximos.
O estudo dos gêneros televisivos dentro das Universidades também foi abordado na palestra, “não se estudam os gêneros nem as suas classificações dentro das Universidades”, diz a professora acerca principalmente dos programas de televisão. Para ela o grande fluxo de programas que estão dentro da programação da TV deve ser organizado dentro da grade de programação das emissoras.
Segundo a professora as quatro categorias de gêneros: Ficção, entretenimento, informação e responsabilidade social tem de ser melhor exploradas pelas emissoras. Uma discussão em forma de plenário encerrou a primeira palestra do evento.
Texto: Luiz Otávio Soares.
Jornalismo a procura de sua função
"A imprensa da região sudeste tenta fazer o modelo da imprensa nacional", disse o professor Welington Pereira, da Universidade Federal de João Pessoa da Paraíba. Com isso as outras regiões do país, seguem um modelo de telejornais e de noticiários feitos pelo eixo Rio-São Paulo.
Cabe ressaltar que é possível falar de diversas formas e maneiras. Ao ponto de nenhuma narrativa ser inocente, mas dialógica. "As reportagens são pobres no Brasil sem um foco narrativo, as narrações são deixadas de lado, mais o acúmulo de notícias, doque reflexão dos fatos", concluiu o professor Pereira.
Texto: Diones Forlan
CELACOM 2007 tem o seu início
Os gêneros são agrupamentos de espécies semelhantes. Pertencem a forma do discurso. O jornalismo se constrói em opinião e informação. A notícia é o produto da venda. Impondo a própria perspectiva e opinião. Além de possuir o sistema da narração, usando as idéias, para propor em idéia as significações, e o sistema da argumentação, aonde se usa as informações. "Os significados, é o que se busca no jornalismo, harmonia doque se escreve com as informações que são retratadas ao decorrer do fato", disse Manuel Carlos Chaparro, professor da (USP-São Paulo).
Para Chaparro, o jornalista antes de fazer uma matéria tem a necessidade de obter informações, razões, ponto de vista e ajuizamentos, fatores estes indispensavéis e inevitavéis para o jornalismo. Mas lembrando, também de ter a combinação da narração com a informação. Sendo os gêneros dividos entre o relato - que são reportagens e entrevistas - e o comentário - que são artigos e crônicas -. Tendo uma linguagem perfomativa e relacionada a ações. "Os jornalistas decidem o que é mais importante", concluiu.
Texto: Diones Forlan
Abertura Oficial adiada
Um atraso nos vôos com convidados de outros estados, obrigou a organização a mudança de horário. No entanto, essa alteração não muda a programação já estabelecida.
Além disso, quem não se inscreveu para o Colóquio pode ainda procurar os organizadores no Auditório Central da UCPel.
Para saber mais sobre a programação acesse:
Texto: Giacomo Bertinetti
CELACOM: Pontapé inicial dado
“Foi ótimo até, mas acho que a tarde vem mais gente e teremos mais inscritos”, disse Lara Bohm, estudante do curso de Comunicação Social da Católica que estava realizando o cadastramento juntamente com outros alunos, em relação às inscrições da manhã desta segunda-feira. Antes das 11 horas, 274 já haviam garantido presença no evento. Basicamente então, além dos aspectos citados, recepção e entrega de material resumiram-se a manhã do primeiro dia.
O Colóquio Internacional sobre a Escola Latino Americana de Comunicação – além de palestras e debates sobre os gêneros comunicacionais, formatos e tipos latino-americanos – terá apresentações de trabalhos de estudantes. Serão 70 trabalhos demonstrados durante o congresso. Estes possuem coordenações e divisões em grupos. O grupo 1 denomina-se Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda tendo a supervisão do professor Sadi Sapper e de Margareth Michel. A professora esteve durante a manhã acompanhando a recepção e se mostrou otimista com o CELACOM.
“Espero que traga novos conhecimentos e que os alunos se apercebam da importância do evento em Pelotas”, destacou Michel. Sobre os 274 inscritos, a professora acredita que “o número de alunos é grande e eles terão a oportunidade de interagirem com pensadores da Escola Latino Americana”.
A partir das 14 horas haverá a abertura oficial com autoridades convidadas, e uma hora depois, inicia a primeira mesa redonda. A programação se estende até o período da noite.
sábado, 5 de maio de 2007
Comunicação em pauta a partir desta segunda
O evento ocorre entre os dias 7 e 9 de maio, no Auditório Central do Campus I da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), organizado e coordenado pelo professor da Escola de Comunicação Social (Ecos) Antônio Heberlê.
Na edição 2007 o Celacom contará com presença de representantes das instituições de pesquisa e ensino dos países latino-americanos. “No momento em que a comunicação é temática central, teremos pesquisadores preocupados com esta questão, tanto em suas possibilidades já consagradas, como a televisão, quanto nas recentes, como a internet”, diz Heberlê.
Realizado anualmente na Universidade Metodista de São Paulo, o evento algumas vezes é organizado por outras instituições. Em 2007 a UCPel será a sede. “Este é o maior evento, em termos científicos, que já trouxemos para a Ecos”, afirma o coordenador. O evento também coincide com uma data marcante para o curso de Comunicação da UCPel, que neste ano comemora 50 anos da habilitação de Jornalismo. Mais um presente no cinqüentenário será a vinda do teórico e pesquisador argentino Eliseo Verón, cuja obra terá destaque no colóquio.
Além de palestras e mesas-redondas, o colóquio terá lançamento de livros e sessão de autógrafos. As inscrições para apresentação de trabalhos já está encerrada, mas os interessados em participar como ouvinte podem fazê-la no local do evento.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
CELACOM em contagem regressiva
No início da semana que antecede as atividades do congresso, a procura era pequena entre os alunos da Comunicação, fato que preocupou os organizadores e à escola. Uma das razões para isto, conforme muitos estudantes confidenciavam nos corredores, era a burocracia para as inscrições, com boleto bancário, impressão de fichas, entre outras. Entretanto, a ECOS oportunizou facilidades para os alunos que puderam e podem até esta sexta-feira, fazer seus cadastros garantindo presença no Colóquio. Assim, o número de participantes aumentou gradativamente. Todavia, a Escola da Comunicação não soube informar os números deste crescimento.
Além dos debates sobre os gêneros comunicacionais e da presença de representantes e pesquisadores de instituições, o CELACOM pela primeira vez homenageará um teórico que estará participando: trata-se do pesquisador da Argentina Eliseo Verón. “No momento em que a comunicação é temática central, teremos pesquisadores preocupados com esta questão, tanto em suas possibilidades já consagradas, como a televisão, quanto nas recentes, como a Internet”, disse Heberlê.
Para participar do evento as taxas variam de R$ 35,00 a R$ 70,00. Na segunda-feira pela manhã haverá apresentação e cadastramento dos inscritos, e a partir das 14 horas e as palestras e debates, já estarão em andamento no Auditório do Campus I da UCPEL.
Saiba mais: http://www.ucpel.tche.br/celacom2007